DESENVOLVIMENTO DE METODOLOGIA DE PREPARO DE MICROEMULSÃO DE PETRÓLEO DO TIPO ÁGUA EM ÓLEO POR APLICAÇÃO DE ONDAS ULTRASSÔNICAS

Nome: LUILA ABIB SAIDLER LIMA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 08/08/2016
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
MARIA DE FATIMA PEREIRA DOS SANTOS Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
MARIA DE FATIMA PEREIRA DOS SANTOS Orientador
MARISTELA DE ARAUJO VICENTE Coorientador
RENATO DO NASCIMENTO SIQUEIRA Examinador Externo
VALDEMAR LACERDA JUNIOR Examinador Externo

Resumo: Devido aos efeitos indesejáveis das emulsões na indústria do petróleo, há um grande
esforço na investigação da estabilidade das emulsões água-óleo (A/O) para serem
desenvolvidas estratégias de desestabilização e, consequentemente, separação das
fases, bem como todos os parâmetros que influenciam na sua formação. Devido a essa
demanda de informações, o presente trabalho investigou a aplicação do ultrassom (US)
na síntese de emulsões de petróleo A/O estáveis e a influência dos parâmetros de
processo, isto é, tempo de sonificação, amplitude, volume processado e fração
volumétrica da fase dispersa, nas propriedades da emulsão, principalmente na
viscosidade da emulsão e diâmetro de gota. Inicialmente, para otimização do método,
utilizou-se como fase contínua um petróleo ºAPI 22,3 e fase dispersa água salina (60
g/L), com fração volumétrica de 10 e 20%. Foram preparados volumes de 100 e 200
mL, para diferentes tempos de exposição (1, 3 e 5 minutos) e intensidades (20, 30 e
40%) do US, numa frequência de 24 kHz, avaliando as mesmas com base na
distribuição de tamanho de gota (DTG) e viscosidade dinâmica. Por fim, avaliou-se a
influência das características do petróleo aplicando a metodologia para uma outra
amostra de petróleo, ºAPI 35,2, dentro das mesmas condições iniciais. O estudo
evidenciou a capacidade do ultrassom de formar emulsões A/O estáveis com uma DTG
polidispersa. O aumento no tempo de exposição aumenta a potência dissipada no
sistema, formando gotas menores e com uma DTG mais uniforme, tendendo a uma
distribuição normal com diâmetro médio volumétrico (D0,5) igual a 0,1 μm. Volumes
menores e frações volumétricas mais baixas, 100 mL e 10% de água, proporcionaram
uma maior absorção da energia acústica, conduzindo a formação de emulsões mais
finas. Conclui-se então que a técnica de ultrassom constitui uma válida alternativa no
processo de síntese de emulsões A/O, podendo auxiliar estudos futuros de
escoamento de emulsões na produção de petróleo.

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