MODELAGEM MATEMÁTICA DO ARMAZENAMENTO GEOLÓGICO DE CO2 EM AQUÍFEROS SALINOS PROFUNDOS

Nome: JULIANA TONOLI CEVOLANI BIGOSSI
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 07/03/2017
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
ANA PAULA MENEGUELO Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ANA PAULA MENEGUELO Orientador
DANIEL DA CUNHA RIBEIRO Coorientador
LUIZ GABRIEL SOUZA DE OLIVEIRA Examinador Externo
RITA DE CASSIA FERONI Examinador Externo

Resumo: A maioria dos cenários de previsão de mudanças climáticas considera um aumento significativo das emissões de gases do efeito estufa, na ausência de ações mitigadoras. Porém, mesmo com ações mitigadoras a fim de limitar o aumento da temperatura global em 2°C, o suprimento primário de energia será 40% com base em combustíveis fósseis até a metade do século. A tecnologia para captura e armazenamento de carbono (CCS) é a única tecnologia capaz de obter significantes
reduções das emissões a partir do uso de combustíveis fósseis. Uns dos principais questionamentos são se a técnica é segura e quais os impactos ambientais que implicam diretamente na aceitação da tecnologia e seu potencial desenvolvimento. A principal maneira para se responder a esses questionamentos é por meio da modelagem matemática do escoamento do CO2 em seu local de armazenamento.
Sendo assim, é apresentada uma ampla revisão sobre o armazenamento geológico de CO2, com enfoque no armazenamento em aquíferos salinos e nos processos físicos e químicos que acometem o CO2 injetado. É apresentada uma descrição completa do modelo matemático para esse sistema e dos submodelos termodinâmicos aplicados nas modelagens desenvolvidas nos trabalhos revisados. A partir da revisão dos trabalhos, concluiu-se que uns dos mecanismos de trapeamento mais importantes para o sucesso da armazenagem de CO2 é o trapeamento residual (ou capilar), por ocorrer em períodos de tempo moderados referentes a esse sistema (centenas a milhares de anos) e por influenciar nos
demais mecanismos de trapeamento. Com base nisso, foi desenvolvido um modelo matemático que permitiu a avaliação desse mecanismo, levando em consideração os efeitos da pressão capilar e a histerese da permeabilidade relativa. É reconhecido que os outros mecanismos de trapeamento do CO2, não levados em conta no modelo apresentado, são importantes para o entendimento do comportamento do CO2 e merecem ser considerados.

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