ESTUDO DA INFLUÊNCIA DAS CONDIÇÕES DE PIRÓLISE DE COMPÓSITO DE PEBD/AL NA PRODUÇÃO DE HIDROCARBONETOS

Nome: DOUGLAS BITENCOURT VIDAL
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 29/08/2017
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
TAISA SHIMOSAKAI DE LIRA Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ANA PAULA MENEGUELO Examinador Interno
KÁSSIA GRACIELE DOS SANTOS Examinador Externo
TAISA SHIMOSAKAI DE LIRA Orientador
THIAGO PADOVANI XAVIER Examinador Externo

Resumo: O descarte de embalagens cartonadas vem se tornando um passivo ambiental
à medida que seu consumo aumenta. Uma maneira de se aproveitar este
material é pelo desagregador de papel, que resulta na formação do compósito
de polietileno e alumínio (PEBD/Al). Capaz de separar o alumínio do polietileno
presentes no compósito, a pirólise é uma técnica utilizada principalmente na
recuperação de materiais subaproveitados, gerando produtos de interesse.
Diante deste contexto, o objetivo geral deste trabalho foi estudar as condições
do processo de pirólise do PEBD/Al. Os experimentos ocorreram nas
temperaturas 813, 853 e 893 K e taxas de aquecimento de 10, 30 e 50 K min-1.
Analisou-se a influência da temperatura e da taxa de aquecimento sobre a
pirólise do compósito PEBD/Al em leito fixo, a fim de estimar os efeitos destas
variáveis de processo, bem como identificar os produtos obtidos. Inicialmente,
análises termogravimétricas demonstraram que a degradação deste material se
inicia a 670 K e torna-se completa à 820 K. Ao comparar a termogravimetria
derivada (DTG) do PEBD/Al com o do polietileno puro, notou-se que as duas
curvas se sobrepõem, demonstrando que o alumínio não interfere nas reações.
A partir dos dados de termogravimetria e de modelos cinéticos isoconversionais,
a energia de ativação global da reação de pirólise de PEBD/Al foi estimada:
169,61kJ.mol-1 (Ozawa), 170,79 kJ.mol-1 (K-A-S), 181,33kJ.mol-1 (Starink) e
205,87 kJ.mol-1 (Kissinger), sendo estes valores similares aos encontrados na
literatura para o polietileno puro. Após análise dos rendimentos dos produtos,
evidenciou-se maior participação de condensados, dos quais as olefinas
apresentaram produção mais acentuada em 893 K. Observou-se também que a
temperatura teve maior influenciou no rendimento dos produtos condensados do
que a taxa de aquecimento. Com relação a composição das olefinas para as
reações a 893 K, identificou-se principalmente compostos alifáticos, como os
alcenos, de cadeia carbônica de C12 à C20. Por ser formado majoritariamente de
polietileno, os produtos da pirólise do compósito resultam em hidrocarbonetos
que podem ser utilizados como matéria prima pela indústria.

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