Extração de bio-óleo via base úmida a partir da microalga da espécie nannochloropis oculata

Nome: KÁRITA FERNANDA FONTES LIMA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 23/02/2018
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
PAULO SÉRGIO DA SILVA PORTO Co-orientador
RODRIGO RANDOW DE FREITAS Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
EDUARDO PERINI MUNIZ Suplente Interno
MÁRCIA VANACOR BARROSO Examinador Externo
PAULO SÉRGIO DA SILVA PORTO Coorientador
RENATO DO NASCIMENTO SIQUEIRA Suplente Externo
RODRIGO RANDOW DE FREITAS Orientador

Páginas

Resumo: As pesquisas atuais têm demonstrado um grande interesse em microalgas pela sua capacidade de captura do CO2 da atmosfera, gás nocivo ao meio ambiente além de armazenar um óleo com alto valor agregado. Entretanto, a extração do óleo de microalgas representa uma etapa de alta demanda energética, sendo necessário o desenvolvimento de um processo viável sob este aspecto. Neste contexto, o presente trabalho objetiva a extração do bio-óleo a partir da microalga da espécie Nannochloropsis oculata via base úmida, a fim de retirar a etapa de secagem do processo de extração. Para isso foi utilizado um planejamento experimental do tipo fatorial (3²) com mais dois pontos centrais, totalizando 11 experimentos para cada solvente (etanol e hexano). As variáveis estudadas no planejamento foram o tempo de aplicação do ultrassom e o tempo de extração por Soxhlet. A extração com a aplicação de ultrassom por 60minseguida de Soxhlet por 8h com hexano mostrou-se melhor rendimento (20,29%) de bio-óleo. A produção de bio-óleo nas mesmas condições com etanol foi de 16,83%. O menor gasto energético em relação a produção de 1g de óleo se deu nas condições de aplicação de 60 min de ultrassom e 4h de extração sólido-líquido. Também comparou-se o gasto energético via base seca e úmida com os dois solventes. Na extração via base seca o rendimento foi inferior a via base úmida. Pela análise de GC-MS percebeu-se que secagem influencia no perfil dos ácidos graxos, diminuindo a porcentagem de ácidos graxos monoinsaturados e poliinsaturados. Conclui-se que a extração via base úmida é a melhor opção, pois secagem deteriora o bio-óleo e não influencia significativamente no rendimento do bio-óleo.

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