SÍNTESE E CARACTERIZAÇÃO DE EMULSÕES ÓLEO EM ÁGUA PARA
INJEÇÃO EM MEIOS POROSOS

Nome: LETÍCIA SILVEIRA DIAS DE ASSUNÇÃO
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 23/12/2022
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
OLDRICH JOEL ROMERO Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ANA PAULA MENEGUELO Examinador Interno
OLDRICH JOEL ROMERO Orientador
REJANE DE CASTRO SANTANA Examinador Externo

Resumo: A injeção de emulsões óleo-água (O/A) é um método de recuperação avançada de
petróleo, que atuando no controle da mobilidade do fluido injetado, tem potencial
de aumentar o volume de óleo recuperado. Para que o mecanismo funcione de
forma adequada, além de conhecer as características do reservatório, é de extrema
importância o entendimento das propriedades físicas da emulsão. Com essa
finalidade, nesta pesquisa foram preparadas oito emulsões sintéticas, compostas
por 10% de fase oleosa (óleo mineral parafínico ALOGRO M600) e 90% de fase
aquosa. Foram analisadas a influência da variação da concentração da mistura de
dois surfactantes não iônicos (Span 80® e Tween 80®). As amostras preparadas
foram caracterizadas através da sua estabilidade cinética, da viscosidade aparente
e da determinação do tamanho de gotas (DTG). A emulsão selecionada para
injeção no meio poroso foi sintetizada com 0,4% de concentração da mistura dos
surfactantes, emulsionada na rotação de 10.000 rpm por 5 min. Os resultados
revelam que essa emulsão mostrou-se cineticamente estável e apresentou valor
médio de tamanho de gotas na faixa de 2 µm. A emulsão apresentou
comportamento pseudoplástico, com viscosidade aparente média de 98,47 mPa·s.
Inicialmente a emulsão mostrou-se imiscível ao óleo lubrificante PETRONAS e
dada sua estabilidade, a dispersão foi selecionada para o experimento de
recuperação de óleo. O efeito da injeção da emulsão em um meio poroso foi
estudado através do comportamento da pressão de injeção para os mecanismos
de injeção de água e injeção de emulsão. Foram realizados três experimentos em
duas amostras de rochas areníticas e uma carbonática, de permeabilidades
diferentes. Os resultados dos experimentos de recuperação mostram que a injeção
de água resulta em um fator de recuperação de 41,56% e a injeção de emulsão
levou a um incremento na pressão de injeção de 0,323 kgf/cm² na amostra de rocha
com maior permeabilidade, que corrobora que o comportamento da injeção de
emulsão favorece a recuperação de óleo

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